Novo e revisto motor Diesel junta-se à gama Honda Civic

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Gustavo.Almeida
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- Motor 1.6 i-DTEC melhorado estará disponível a partir de março de 2018
- As atualizações incluem pistões mais resistentes e cilindros de baixa fricção com um diâmetro mais largo
- Novos testes provam baixas emissões de CO2
- A potência permanece nos 120 cv e binário máximo de 300 Nm


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Um motor diesel 1.6 litros i-DTEC de 120 cv, amplamente revisto e melhorado, irá juntar-se à gama Honda Civic na Europa a partir de março de 2018, oferecendo uma excecional combinação entre desempenho e eficiência.

O novo motor é uma das primeiras unidades a serem testadas oficialmente no âmbito do novo ciclo de consumos e emissões, o WLTP (Procedimento de Teste Global harmonizado para Veículos Ligeiros - Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure), que entrará em vigor este ano. Enquanto os dados do ciclo NEDC (New European Driving Cycle) são baseados num perfil de condução teórico, o ciclo WLTP foi desenvolvido usando dados de condições reais de condução recolhidos em todo o mundo. Assim, é concebido para produzir resultados mais próximos de uma experiência de condução real.

A Honda fez melhorias significativas no motor e no sistema de escape para maximizar o desempenho em ambiente real. As melhorias de eficiência para o novo Honda Civic 1.6 i-DTEC resultam numa economia de combustível a partir de 3.7 l/100 km* e emissões de CO2 de 99g/km* (no ciclo WLTP).

As melhorias para o motor diesel de 1.6 litros incluem uma redução na fricção dos cilindros, graças a pistões feitos em liga de aço cromo-molibdénio de alta resistência, bem como um acabamento polido dos cilindros para permitir um movimento mais suave do pistão.

O motor com 1.597 cm3 usa o mesmo avançado sistema de injeção de combustível da Bosch e possui um turbocompressor compacto de elevada eficiência e um sistema de recirculação de gases de escape (EGR) de baixa pressão. Tem também novos pistões com melhor fluxo de ar. Graças a uma cambota redesenhada com diminuição de peso e a um bloco do motor em alumínio de alta pressão, com um novo canal de refrigeração aberto (open-deck), o peso do motor foi reduzido. Além disso, graças a reforços adicionais no bloco de cilindros foi aumentada a rigidez estrutural o que, por sua vez, permite um melhor controlo de ruído e vibrações.



O novo Honda 1.6 i-DTEC é também um dos primeiros motores a ser oficialmente submetido aos novos testes RDE (Real Driving Emission - Emissões Reais de Condução) para validar as emissões de NOx e nível de partículas emitidas. Este novo bloco de motor tem um inovador sistema de armazenamento e conversão de NOx (NSC - NOx Storage Converter) com catalisadores de maior dimensão e fabricado com metais nobres (prata, platina e neodímio) que armazenam o óxido de nitrogénio até ao ciclo de regeneração. Um novo sensor de gases, deteta com precisão quando o ciclo de regeneração é necessário o que permite um aumento da vida útil e da durabilidade dos componentes de escape. O motor 1.6 i-DTEC produz 120 cv às 4.000 rpm e 300 Nm de binário às 2.000 rpm, levando o Civic dos 0 aos 100 km/h em 10,4 segundos.

Produzido na fábrica da Honda no Reino Unido, em Swindon, este novo e melhorado motor estará disponível nas versões de quatro e cinco portas do Novo Honda Civic da décima geração.

Uma transmissão automática de nove velocidades reforçará ainda mais as opções do Honda Civic em meados de 2018, representando sua primeira aplicação num carro de tração às duas rodas.



Notas de editor:

WLTP


O WLTP (Procedimento de Testes Global Harmonizado para Veículos Ligeiros - Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure), foi concebido para fornecer condições de teste mais realistas para calcular o consumo e as emissões de combustível de um veículo.

O ciclo de condução é dividido em quatro secções com diferentes velocidades: baixa, média, alta e muito alta. Cada secção contém várias fases de condução como paragens, aceleração e travagem. Para cada novo modelo, cada configuração do grupo de força será testada no ciclo WLTP para as variantes mais leves e mais pesadas do automóvel.

Teste RDE

O teste de Emissões Reais de Condução (RDE - Real Driving Emission) mede os poluentes, como o NOx emitido pelos carros, enquanto conduzidos em estrada. O RDE será executado a par do atual ciclo de teste NEDC e do futuro WLTP como um processo de validação. O RDE garante a entrega de baixas emissões de veículos em condições de estrada em toda a Europa.

O teste RDE é realizado como parte da homologação de emissões em estrada e em tráfego real, utilizando um Sistema Portátil de Medição de Emissões (PEMS). Inicialmente, apenas as emissões de NOX e partículas estão incluídas nos limites obrigatórios. O limite inicial RDE para o diesel é de 168 mg/km de NOx, que entra em vigor em 1 de setembro de 2017 para os novos modelos lançados após essa data.

Fonte
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Devia era ter 160cv!!!
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Alcides
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Trocavas?
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Alcides Escreveu:Trocavas?
Gosto bastante da nova carroçaria! E pelo que leio o chassi ao contrário do meu é de outro campeonato! Com os tais 160 cv não sei não... mas tb ia depender do preço que não devia ser baixo!
Mas era capaz de perder a cabeça, não quero morrer com dinheiro por gastar :lol: :bater:
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Gustavo.Almeida
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civic Escreveu:Para não terem ido avante com os 160cv é porque não os conseguiam com as emissões de NOx dentro do limite, pelo menos sem o Adblue.
Mas deixo aqui uma pergunta a quem tem diesel ou pondera o diesel, comprariam o de 160cv tendo o acrescento de levar AdBlue em relação ao de 120cv sem levar este liquido?
Eu gostava bastante mas realmente não era por necessidade, o de 120 já deve mexer o Civic bem q.b.. E, como diz o André, a diferença de preço não deve ser meiga.

No caso do CRV, para o mesmo nível de equipamento (Lifestyle), a diferença de valor fica em 4.500 euros. É de notar que o de 160 aqui já fica com AWD, o que penaliza o custo do carro e os impostos, que vão novamente inflacionar o valor final... por outro lado, num carro mais caro é mais fácil diluir esta diferença.

Não tenho grande feedback sobre adblue mas já li comentários de quem achou que a respectiva duração era mais curta que o previsto, obrigando a visitar o concessionário.

Já conduzi uma 535d e de facto é qualquer coisa ter dois turbos em sequência mas não deixo de ter algumas duvidas sobre o seu efeito num 1.6, com uma cilindrada bem menor.

O de 120 seria o mais equilibrado e a diferença de preço quase por certo que seria bem grande, não acho fácil de justificar. E usar adblue e a necessidade de o reabastecer não ajuda, até porque se o usa é mais um conjunto de periféricos susceptíveis a dar chatice.

Mais facilmente ponderava o de 120 cavalos com a caixa automática de 9... :1:
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Jonnhy EJCW
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civic Escreveu:Para não terem ido avante com os 160cv é porque não os conseguiam com as emissões de NOx dentro do limite, pelo menos sem o Adblue.
Mas deixo aqui uma pergunta a quem tem diesel ou pondera o diesel, comprariam o de 160cv tendo o acrescento de levar AdBlue em relação ao de 120cv sem levar este liquido?
Não! :1:

Gustavo, excelente partilha, obrigado!
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Rui Silva
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Para quem faz muita estrada, o acréscimo de performance será sempre bem-vindo.

civic, crês que só com AdBlue lá chegariam ?

Sou da opiniao que terão querido investir nas melhorias no de 160cv, por não justificar o investimento vs vendas...

O de 160 só estava disponível no CR-V... e as vendas devem ser residuais...


Cheguei a conduzir o de 160cv, e sou da opinião que encaixaria que nem uma "luva" no novo Civic.
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Gustavo.Almeida
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Hmmmm... Mas se o CO2 subiu o consumo também seria superior, não? Estou confuso....

Eles anunciam 3,7 como antes, mas a norma é diferente, supostamente a actual devia dar consumos superiores (cerca de 36%, segundo li num site para um 308 e um Astra, que subiam de cerca de 3,5 para 5, com a nova norma).

António, é o contrário, enriquecem a mistura (mais consumo de combustível) para diminuir o NOx, aumentando o CO2.
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Jonnhy EJCW
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Excelente :bompost: Antonio
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Gustavo.Almeida
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António, mas neste caso a mistura já não é tão pobre, certo?

O empobrecer foi o que se usou durante anos não só pelas marcas mas também pelos reprogramados, que conseguiam os "milagres" de aumentar potência e binário gastando menos, ainda que com efeitos negativos nas emissões.
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