Honda Jazz 1.2 Elegance Top: caixinha-maravilha

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Hondista guru
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Depois de sete anos de vida, a primeira geração daquele que rapidamente se tornou uma referência no segmento dos utilitários, o Honda Jazz, acaba de dar lugar ao seu sucessor.

Mas, embora maior, mais moderno e com novas soluções em termos de funcionalidade, a verdade é que o Jazz pouco mudou… e ainda bem! Já que continua a ser a mesma caixinha-maravilha que dá gosto descobrir…

Imagine aquelas caixas de chocolates, cheias de divisórias e camadas, cada uma cheia com um bombom diferente e único, mas cuja finalidade pouco ou nada difere dos restantes: dar prazer a quem o prova, descobrindo, através do paladar, sensações e sabores novos.

Salvaguardadas as distâncias, podemos dizer que a segunda geração do Honda Jazz é um pouco assim - um pequeno utilitário com formas de monovolume que pouco mudou em termos de concepção ou linhas gerais, a não ser em aspectos como a grelha desportiva do tipo «favos de mel», os faróis dianteiros ainda mais rasgados sobre as laterais e um pára-choques em curva ascendente.

Com mais 55 mm em comprimento, 20 mm em largura e 50 mm entre eixos (igual à geração anterior, só a altura), o Jazz não disfarça o habitáculo agora de maiores dimensões, o qual, prolongando-se por uma lateral com linha de cintura elevada e canvas das rodas ligeiramente sobressaídas, termina num portão, mais uma vez, de dimensões generosas, ladeado agora por farolins com tecnologia LED. No fundo e como a própria marca faz questão de afirmar, trata-se, não de uma revolução, mas, mais, de uma evolução.

Esta evolução é, de resto, igualmente perceptível a partir do momento em que entramos no habitáculo (uma operação agora ainda mais fácil devido à óptima abertura das portas), onde, além da aproximação das linhas do tablier às do «irmão» Civic (destaque para o painel de instrumentos com três indicadores retro-iluminados e para os enormes botões rotativos na consola central), é possível encontrar (ainda!) mais funcionalidade e melhores quotas de habitabilidade.

E se neste último aspecto a explicação reside no facto dos ocupantes dos lugares de trás possuírem, nesta segunda geração, mais 18 mm de espaço para os joelhos (mais 30 mm para os passageiros da frente) e mais 43 mm ao nível dos ombros (44 mm no caso dos lugares dianteiros) do que no modelo anterior (que, sublinhe-se, já ostentava uma das melhores habitabilidades do segmento!), no capítulo da funcionalidade, as diferenças fazem uma lista respeitável: fácil acesso a comandos, bolsas laterais de maiores dimensões, excelentes porta-copos, duplo porta-luvas, sem esquecer aquilo a que a Honda chama de «bancos mágicos» - lugares traseiros, que rebatíveis costas e assentos (em conjunto) 60/40, podem ser deitados totalmente na horizontal, prolongando o piso da bagageira e passando a oferecer 390 litros de capacidade carga (mais 19 litros do que na primeira geração), ou então rebatidos género banco de cinema, permitindo assim o transporte de cargas na zona dos pés com alturas até 1280 mm.

Com tantos e tão fortes argumentos na funcionalidade, ergonomia e habitabilidade, resta apenas lamentar que os materiais escolhidos não consigam atingir o mesmo patamar qualitativo, apesar da agradável qualidade de construção, e que, no capítulo do equipamento, esta versão Executive Top, não contemple, por exemplo, vidros eléctricos nas portas de trás. Será algo assim tão caro? :sad

Na bagageira, os elogios vão não apenas para o acesso e plano de carga, como para a prateleira (64 litros e 230 mm de profundidade) colocada por baixo do piso falso, tipo dupla bagageira, com disposição idêntica à existente no SUV CR-V, mas disponível apenas nas versões sem pneu sobressalente e apenas com kit de reparação de pneus.

Quanto ao condutor, tem à disposição uma muito boa posição de condução, ainda que ligeiramente elevada, a favorecer a visibilidade traseira, conseguida a partir de um banco regulável em altura, com bom apoio lateral e encosto de cabeça bem posicionado.

Já o apoio para o pé esquerdo, podia ser um pouco mais comprido, tal como o volante, de piso correcto e bastante precisão, podia oferecer também ajuste em profundidade.

Embora também disponível com 1.4 a gasolina (diesel, é opção que continua a não existir…), o nosso primeiro contacto com a nova geração do Honda Jazz teve como companhia a motorização mais acessível da gama, um novíssimo 1.2 i-VTEC de 90cv que, além da novidade de contar com o novo sistema Shift Indicator Light (SIL – luz no painel de instrumentos que, ao acender, indica o momento ideal para troca de relação de caixa, favorecendo a economia de combustível), é expedito no acelerar (particularmente em baixas rotações), suave no funcionar e silencioso no operar.

Bem apoiado numa caixa manual de cinco velocidades, de escalonamento longo e muito agradável e precisa no operar, a este bloco só faltará mesmo que lhe seja feita chegar uma informação: de que o mercado atravessa uma forte crise, pelo que médias de oito litros, num automóvel tão pequeno, podem ser a razão de um chumbo da parte de potenciais interessados!

Este gajo está louco, deve ter andado sempre a assapar...

De resto, convirá acrescentar que, até mesmo quanto ao comportamento, este novo Jazz acaba posicionando-se num patamar elevado, não só pela forma como «interage» com o condutor, mas também pela agilidade e condução fácil que evidencia, sempre com muita estabilidade e segurança.

A «culpa» desta melhoria em termos de comportamento está no chassis, que foi revisto, e nas suspensões, agora mais firmes, mesmo não esquecendo aspectos importantes como o conforto. O que, refira-se, só ajuda a tornar esta pequena «caixinha» ainda mais maravilhosa…

em: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=376596
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"De que vale conquistar o mundo se nos perdermos pelo caminho"
Guest

8 L ???

Para o meu jazz 1.4 fazer 8 L tenho de andar sempre acima dos 150 Km/H.

Esses valores serão mesmo reais? é muito disparatado.
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Alcides
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Não encontro o e-mail deste cromo para lhe mandar uma chamadinha de atenção... ele deve ter ido buscar as médias aos sites ingleses e feito mal a conversão ou coisa parecida...
8 litros...
...abrenúncio!
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Gustavo.Almeida
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De facto, 8 é muito exagerado... :roll:
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