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Gustavo.Almeida
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Patricia, no que concerne aos valores de potência e binários máximos, queria apenas referir que isso é apenas o pico. É um dado importante mas não é tudo, o ideal era ter as curvas de potência e binário. Vou deixar aqui um exemplo de outro carro:

Imagem

Como disse o colega Farfalho, a caixa de velocidades pode alterar tudo. Uma caixa mais longa prejudica a performance mas melhora a eficiência. Se não perceberes o que é uma caixa mais longa, uma 5ª é mais longa que a 4ª, esta é mais longa que a 3ª, etc.. Com uma caixa ou mudança mais longa, para uma mesma velocidade, o motor faz menos rotação.

O Jazz (Fit) que se vende nos EUA não é exactamente igual, o motor até tem mais cilindrada (1.5), mas sempre dá para tirar algumas conclusões.
Patriicia
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Farfalho e Gustavo obrigada pelas vossas respostas. Apesar de conseguir compreender o que querem dizer, começo a ter alguma dificuldade em conseguir acompanhar. Infelizmente, não percebo assim tanto de carros e, ao conduzir, não consigo perceber todas as coisas que vocês conseguem perceber durante a condução. :(

É um facto que fui eu que fui buscar os cavalos e o binário para a conversa, mas era fazer uma comparação entre o meu carro e o Jazz, para terem uma ideia do tipo de carro que estou habituada a conduzir e que a performance do carro não é o factor mais importante, não quero é que seja pior, mas se for melhor também não me importo nada, melhor ainda.

O meu objectivo era saber a opinião sobre o carro, que problemas é que lhe são conhecidos, se é fiável para durar uns bons km sem grandes problemas, se os materiais de construção são de qualidade, como são os consumos reais, se tem uma boa assistência pós-venda e se quem tem um está satisfeito com ele e que pontos positivos e negativos lhe encontrou. Pelo que consegui perceber, se for como as gerações anteriores não deve ser muito problemático, pelo que já li os donos estão muito satisfeitos com ele.

Há um pormenor que me tem intrigado, porque é que há queixas de infiltrações e ferrugem? Será que isso ainda se mantém?
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Gustavo.Almeida
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Ainda há poucos dias vi um vídeo do carwow em que dizia que o Jazz da geração anterior estava entre os mais fiáveis e que menos despesas inesperadas dava. Podes ver aqui a seguir aos 8 minutos:

O novo, presumo eu, não se afastará desta linha. Antes do modelo sair ninguém sabe bem mas o histórico da Honda neste aspecto é muito bom e em particular nos Jazz.

Em relação às infiltrações, em todos os carros que tive eventualmente entrou água na bagageira. Uns porque sim, um deles porque já tinha tido um pequeno toque de traseira... é "normal" isto acontecer com a idade. Mas falo de carros com mais de 10 anos. Por acaso no Accord ainda não aconteceu e vai quase com 15 anos.

A ferrugem não será problema salvo algum raspão em que fique chapa não coberta por tinta e mores junto ao mar. Às vezes fala-se de ferrugem mas são pontos menores que uma moeda de 5 cêntimos e é só superficial, nada de grave. No meu Accord com quase 15 anos e mais de 300 mil kms, que eu tenha notado, não há ferrugem nenhuma.

Os Jazzs têm sido excelentes máquinas. A questão da performance por vezes é difícil de explicar por escrito mas será melhor que o teu carro actual. Quando puderes experimenta um, acho que isso vai resolver algumas dúvidas.

O Jazz foi o carro que há 10 anos recomendei para as minhas irmãs, usados com cerca de 8 anos, e ainda hoje continuam a usá-los, a caminho dos 20 anos, e plenamente satisfeitas.
Patriicia
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Obrigada pelo video, a ideia que eu tenho da Honda é de ser fiável, esperemos que se mantenha assim.

Quando referi a ferrugem era em carros novos e não em carros com alguns anos, porque nesse caso até acho minimamente aceitável. Li no DB do SergioTrindade que no carro dele (da 2ª geração), praticamente novo, tinha ferrugem em vários sítios na parte inferior do carro, ele até colocou fotos mas eu não consigo vê-las. Não sei se será caso único, até porque é uma situação difícil de ver, não é habitual andar logo debaixo de um carro novo. Será que tem a ver com o facto de os carros serem transportados de barco? Mas mesmo assim não acho normal acontecer uma coisa destas.

Estive a ver o funcionamento dos bancos traseiros e fiquei admirada com o facto de ser tão fácil levantá-los, parece que nem estão bem "presos" será que durante um acidente eles se vão manter no lugar?
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Gustavo.Almeida
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Lembro-me do caso do Sérgio, a ideia que tenho é que foi um caso restrito a algumas unidades mas não sei ao certo. Pelo menos, não é essa a norma dos carros desta marca, posso dizer que de vez em quando vejo alguns no ar quando levo os meus à revisão.

Relativamente aos bancos acho que não há motivo para preocupação. Já os usei num Jazz de 2003 mas agora nem me lembro de como se destrancam, apesar de ter noção que é muito fácil. De qualquer modo, se eles "abrissem" com facilidade em caso de acidente isso aconteceria nos testes do euroncap e semelhantes, e rapidamente se tornaria notícia por maus motivos.
Patriicia
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Já fui ver o carro e vi levantarem os bancos e deu-me a sensação que era só puxar para cima o assento que ele saía do encaixe que está na base, mas eu não lhe mexi, da próxima vez que lá voltar já vou experimentar e ver melhor como é o sistema. Também fui ver os videos das colisões do euroncap e de facto os bancos mantiveram-se no sítio. Mas parece um suporte muito frágil para os assentos, é só um aro metálico em forma de U que encaixa na base do carro, ainda estou para ver o peso que suportam.

Será normal haver um percurso pré-definido para fazer o test drive? Disseram-me que tinham um trajecto já combinado com a marca, um percurso +/- 9km em estrada nacional cheia de curvas e contra curvas onde dificilmente vou passar os 70/90km/h, uma estrada onde só passei 2 ou 3 vezes nos últimos 10 anos… Eu acho que o test drive deve ser feito de preferência nos trajectos que fazemos habitualmente, e deve durar mais do que 10 ou 15 minutos . Estou errada?
Farfalho
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Os bancos são preconceitos errados.
O Civic de 2008 dos meus pais têm esses bancos e são espectaculares e seguros.
As forças de colisão são maioritariamente horizontais, concorrentes à direcção de movimento do carro.
Os bancos levantam facilmente com força unicamente aplicada num vector força vertical.

Experimente abanar lateralmente e rapidamente se cansa. Olhe para o ponto de ancoragem no chão.

Quanto ao traçado de test-drive pode fazer o que quiser dentro da legalidade. Uma questão de acordo com o concessionário/vendedor.

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Gustavo.Almeida
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Patrícia, estás certa, num trajecto que conheças é mais fácil fazer comparações. Eu raramente faço um test drive mas se for fazer um com intenção de compra nem vou perder tempo com os de 5-10 minutos, dá para pouco ou nada. Há casos em que emprestam o carro durante um dia ou até durante um f-d-s.

Quanto aos bancos, há lá uma patilha no chão para soltar o tal ferro em U. Eles levantam facilmente depois de destrancados, até lá não.

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Patriicia
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Em relação aos bancos já experimentei e é só puxar o banco para cima, não há nenhum mecanismo para o destrancar, para os pousar é só baixá-los até ouvir um clik do aro a encaixar na base. O vendedor disse que são seguros e que nunca lhe tinham perguntado se se soltavam…

Fiz o test drive no percurso que eu pretendia, inclusivamente, o vendedor deixou-me levar o carro até à minha garagem para ver se não havia problemas no acesso. Já tinha acontecido com outros carros ao sair da garagem raspar por baixo, mesmo à saída quando termina a subida e passa a plano, não estava à espera que acontecesse com o Jazz porque parece mais alto do que o meu Corsa, mas aconteceu. O vendedor disse que na parte inferior do chassi tem uma borracha protectora e que é isso que está a raspar, mas não sei se isso vai impedir que comece a “arranhar” o metal e com o tempo vá ficar danificado. Será que consigo aumentar a distância ao solo, alguns milímetros, se, por exemplo, aumentar a pressão dos pneus, sem prejudicar a condução ou o desgaste dos pneus, ou haverá outra forma?

No Jazz o acelerador tem que estar quase sempre a fundo para arrancar e para subir, não estou habituada a isso e foi uma desgraça, deixei o carro ir abaixo mais do que uma vez (já nem me lembro da última vez que isso tinha acontecido) :oops: para conseguir subir a rampa minúscula para entrar na garagem de marcha-atrás, para sair subi de frente, mesmo assim, não o deixei ir abaixo por pouco quando parei a meio da subida, mas foi preciso acelerá-lo muito para arrancar outra vez...

O sistema de assistência ao arranque em subida também não ajuda muito, acaba por baralhar um pouco, pensava que eu estava a fazer o ponto de embraiagem mas afinal ainda não estava, e o carro acabou por descair um pouco, prefiro mil vezes fazer o ponto de embraiagem sem ajuda.

Também não me entendi muito bem com a caixa de 6 velocidades como a 6ª está entre a 4ª e a marcha-atrás tenho receio de me enganar, mas o vendedor diz que a marcha-atrás não vai entrar em vez da 6ª, já com a 4ª é preciso ter cuidado. Também achei que custavam mais a entrar do que no meu.

Resumindo e concluindo o test drive foi uma desgraça, não sei como explicar, mas o Jazz “precisa” de uma condução diferente da que estou habituada, principalmente nos arranques em subidas, é acelerador quase a fundo. No final fiquei com muitas dúvidas, tinha mais vontade de comprar o carro antes de o conduzir do que depois...

Como o test drive não correu muito bem, perguntei se não havia a possibilidade de repetir, durante mais tempo e aí o vendedor disse que havia a possibilidade de ficar com o carro durante um dia, para o conduzir com mais calma, acho que vou aproveitar, vamos ver se corre melhor.
andraykens
Hondinha
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Registado: 27/jun/2015, 01:48
Localização: Samora Correia

Bom dia!
Como correu o negócio? Demora sempre o seu tempo a habituarmo-nos ao ponto de embraiagem num carro diferente do nosso. O hibrido resolve todos esses problemas de binario, ponto embraiagem etc...
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